domingo, 11 de dezembro de 2011

Os Cavaleiros Da Cruz - Parte 1/6




Os Cavaleiros Da Cruz



Em um antigo mundo, Chaos reinava sobre a Terra. Um rei frio e cruel que matava todos aqueles que fossem contra seu reinado.

Todos viviam vidas miseráveis, trabalhavam quase oito horas por dia para manter o conforto do rei e de seus aliados, o salário dos camponeses não era muito, somente o bastante para mante-los vivos e nada mais, enquanto que aqueles que se recusavam a trabalhar eram mortos na frente de todos e imediatamente substituídos, isso tudo para mostrar quem é que manda.

Por muito tempo as coisas foram desse jeito, mas então chegou o dia em que tudo finalmente mudaria. Os camponeses cansados e enfurecidos com o reinado de terror do tirano, dissidiram fazer uma revolta, a chamada Revolta De Sangue, pois dos mil que se revelaram, somente dez sobreviveram e somente três conseguiram fugir do reino de Chaos, os outros foram aprisionados e forçados a trabalhar em minas de ouro, nas redondezas do reino, com guardas os vigiando constantemente.

Chaos era temido por todos, poucos eram o que ousavam desafiar seus poderes, pois ele era um satanista e após anos e anos de pesquisa intensa, finalmente encontrou um livro de magia negra, onde após recitar uma invocação, Chaos fez um pacto com o Demônio, ele obteria poderes sobrenaturais em troca de sua alma, que seria levada quando chegasse sua morte, para viver na dor e no sofrimento eterno, no Inferno.

Sendo assim Chaos usou seu poderes para se tornar o novo rei do Reino De Escarlet, mas o tempo não foi gentil consigo, Chaos envelhecia muito mais rápido que as outras pessoas, em um dia ele perdia o tempo de um mês de vida, consigo o Demônio se aproximava rapidamente de obter sua alma, mas é claro que um tirano como Chaos não iria deixar isso sim.

Ele pesquisou e pesquisou em vários livros e então conseguiu, o rei encontrou uma forma de escapar do acordo, comendo a alma de outro ser humano e obtendo seus anos de vida, isso era o que eles chamavam de Fonte da Juventude, uma lenda citada pelos satanistas, que Chaos provou ser a mais pura verdade, mas quanto mais almas ele devorava e anos ganhava, mais sua aparência ia se deformando, até chegar o ponto em que teve que esconder seu corpo usando uma armadura negra.

Os outros satanistas não tinham coragem para tentar a Fonte da Juventude, pois sabiam que aquele que prova da fonte, jamais consegue um lugar para onde ir após a morte, vagam pelo Limbo um local entre o Céu e o Inferno, onde não existe nada, um mundo onde sua alma vaga no tédio sem fim.

Isso aconteceu no passado, antes da Revolta de Sangue, agora... Quatro meses após a revolta, os três camponeses que conseguiram escapar do Reino de Escarlet, viveram meses viajando pelas florestas, desertos, tentando de tudo para sobreviverem. Foi então que tiveram a seguinte ideia, "Vamos derrubar Chaos e libertar nossas famílias e amigos", era uma ideia suicida, pois se a revolta não deu certo, por que agora daria, era o que eles se perguntavam.

Então Alastor, explicou aos dois que formariam uma aliança, um grupo de guerreiros que serviram a somente um rei, Deus. Os três eram cristão e por mais difícil que parecia ser aquilo, eles ficaram determinados a lutar em nome de Deus para salvarem seu reino.

Juntos foram de reino em reino em busca de alguém que pudesse treina-los e no Reino de Cruz, encontraram um homem chamado Ezequiel, era um respeitado cavaleiro daquele reino, com sua pele clara, seu cabelo loiro e seus olhos azuis, encantava muitas moças.

Vendo que os três rapazes de 18 anos mais ou menos, tinham o que era preciso para se tornar um cavaleiro, resistência, coragem e determinação, decidiu ensina-los a arte da espada. Então Alastor, Keinne (Mas o chamam somente de Key) e Alaster (Irmão mais novo de Alastor), começaram o seus treinamentos com espadas, arcos e flechas, lanças, escudos e treinos de resistência e luta corporal.

Alastor tem uma marrom, não muito escuro, olhos castanhos mel e um cabelo arrepiado nas pontas, que chega até as orelhas, castanho, era alto e forte.

Já o Key, era mais baixo que Alastor e mais alto que Alaster, sua pele era clara e seus olhos eram verdes como esmeralda, seu cabelo era longo e liso, de um loiro bem claro, quase que branco, seus músculos não eram tão grandes quanto de seu amigo, mais com certeza era o mais veloz dos três.

E Alaster irmão mais novo de Alastor, era o menor pois tinha 16 anos somente, enquanto que seu irmão tinha 18 e o seu amigo 19, sua pele era morena como a do irmão só que mais clara ainda, seus olhos eram castanho escuro e o seu cabelo arrepiado, preto meio que castanho, não era mais forte e nem o mais rápido, mas de fato, o mais inteligente e o mais habilidoso com a arma que fosse.

Passaram meses treinando e viajando em missões, até que finalmente, quando Alastor atinge seus 20 anos, Key 21 e Alaster 18, são nomeados pelo rei Bioha, Cavaleiros Da Cruz, onde agora cumpririam missões em nome de Deus e de seu rei mortal.

Alastor recebeu o titulo de Cavaleiro do Poder, Key o titulo de Cavaleiro da Bravura e Alaster o titulo de Cavaleiro Puro. Nisso os três se levantam após receberem seus títulos e se virarem, onde todo o reino saudão os novos guerreiros de Cruz. Mas Ezequiel, o Cavaleiro da Coragem, percebe um olhar de decepção no rosto de Alaster, mas apesar de não ser algo muito importante, aquele olhar o preocupava até demais.

Agora os três iriam se preparar, pois partiram em uma longa viajem pelo mundo a fora, atrás de Excalibur, a espada deixada pelos Anjos na Terra, com ela, eles conseguiriam derrotar Chaos, pois nenhuma magia negra é forte o bastante para combater a força desse espada divina.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A Experiência - Parte 5/5



Naquele mesmo dia, a garota que estava com Ryuki e Suzuki, havia desaparecido então os primos saíram a sua procura por toda a Kyoto.

Eles decidiram se separar, assim cada um cobria uma parte da cidade, então lá foram eles a procura daquela garota, onde após uma hora de procura, Suzuki liga para se primo para ter noticias, mas ele diz que não a encontrou e também ninguém a viu, do outro lado da linha, sua prima diz a mesma coisa, mas ao meio da conversa, Ryuki fica calado por um curto período de tempo onde logo diz "- Encontrei ela... Rápido vem para o centro da cidade, na rua Yukiashi, ao lado do restaurante Kiki".

Suzuki notou que algo estava errado, pois a voz de seu primo estava em um tom diferente, como se ele estivesse assustado, mas apesar dela perguntar o que houve, ele desligou o celular e a deixou sem respostas, somente com uma grande preocupação, que rapidamente se dirigiu para onde Ryuki havia dito.

"- O que ouve com você...?" Perguntou meio assustado, se aproximando do beco escuro, onde viu a garota caída no chão, com o estomago sangrando e ao rosto machucado, que só respondeu "- Saía daqui...!" nisso ele se espanta ao ouvir sua voz "Você consegue falar?! E aonde pegou essas roupas?!".

A garota fica com um olhar frio em seu rosto e de repente Ryuki é arremessado nas latas de lixo, dentro do beco um pouco para trás de onde a garota estava. Apavorado, Ryuki começa a se perguntar o que aconteceu e por que ela está ferida, mas ela somente grita, mandando ele ir embora ou ele iria morrer.

"- Como assim? Depois de tudo que fizemos por você, é assim que nos retribui!?", desentendida ela responde "- Que droga está falando?! Eu não conheço você! Nunca o vi antes na minha vida! Vá embora ou eu o mato!". Isso deixou Ryuki confuso, pois não conseguia compreender o que estava acontecendo, mas para piorar tudo, Sniper chega com seu carro e para bem em frente ao beco, de onde sai do veiculo já com a arma de laser apontada para a cabeça da garota, usando a mira vermelha a laser.

"- Hey garoto tem sorte de estar vivo, cheguei bem a tempo!", "- O que? Quem é você? E por que está apontando essa arma para ela?", Sniper fica com olhar meio de confuso, achando que o garoto é um idiota, "- Garoto você sabe quem é ela? ou o que é ela?", "- "o que?" como dizer isso dela! ela é um ser humano como nós! e teve sua memoria perdida até hoje... Eu a encontrei na praia e a ajudei a recuperar sua memória! Abaixe logo essa arma".

De repente, a garota começa a se levantar lentamente, se apoiando na parede, "- Você não sabe de nada... Vá embora...", "- Parece que você não sabe nada mesmo... Hey garoto vou te contar a verdade sobre ela, ela é uma maldita médium, ela tirava os demônios de dentro das pessoas e as colocava em seu próprio corpo! Ela não é uma humana!". Apavorado Ryuki pergunta "- I- isso é verdade?" e ela respondeu olhando para Sniper, "- Não... Minha mãe colocava os demônios dos outros dentro de mim e de minha irmãzinha... Que não aguentou a possessão e faleceu, mas eu, consigo controlar esses malditos... Vivem dentro de mim, comendo minha alma, por isso, tenho que me alimentar de almas humanas, ou perderei a minha própria!"

"- Tanto faz... O que importa é que você é um monstro e deve morrer!", quando Sniper iria puxar o gatilho, Ryuki entrou em sua frente, com os braços abertos, "Hey o que está fazendo moleque?!", "- Eu não acredito nisso! E mesmo que seja verdade e daí! Ela é parte da minha família agora, não vou deixar você mata-la!!" gritou ao Sniper, "- Quantas vezes tenho que falar que não conheço você!!" grita a garota, joga Ryuki contra a parede e então recebe quatro tiros em seu peito de Sniper.

Ao ver aquela cena, Ryuki da um grito de desespero "- NÃOOOOOOOO!!!!", então em câmera lenta, ele vê a garota caído para trás lentamente, enquanto olha para ele como se sentisse culpado.

Então Sniper aponta o laser para a cabeça de Ryuki, que fica completamente apavorado vendo aquele homem apontando a arma para sua cabeça. "- Desculpe garoto... Mas não pode ter testemunhas". E quando estava quase puxando o gatilho, um buraco se criou em seu estomago e de repente, Sniper via enorme garras atravessado em seu estomago.

"- O- o- o que é isso...?" Se esforçava em dizer, enquanto que atrás dele, estava aquela garotinha, parada com uma aura negra em torno de seu corpo e os olhos dourados como ouro. "- Espera... Duas?" disse Ryuki, enquanto ela joga Sniper para o fundo do beco e corre para perto de Ryuki, onde se abaixa e diz "- Você está bem?" ele responde que sim e então pergunta quem é ela, o que ela fez. "Meu nome é Yukina, eu recuperei a memória hoje cedo, eu lembrei de tudo inclusive de quem sou... E faço, o que faço por que um demônio habita o meu corpo".

De repente, 13 começa se levantar, "- Yukina... Minha irmãzinha... Você está viva...", "- Sim mana... Graças aos demônios colocados dentro de mim, eu renasci três dias depois de você me enterrar, mas você já não estava mais lá... Então sai a sua procura, vivendo uma vida miseravel e pobre...". "- Yu... Kina...." disse Ryuki, estando apavorado com tudo que havia acabado de acontecer.

Nesse momento Suzuki chega e grita de susto, chamando a atenção de todos e assim acabando que alertando o pessoal da Dex, então seu primo a puxou pro beco e a explicou tudo que estava acontecendo, mas mesmo assim eles continuavam assustados.

"- Rápido... Temos que ir Yukina. A Dex logo estará aqui para nos levar de volta ou nos matar!", mas ela olha para seus amigos e depois para sua irmã e então responde: "- Eu não posso ir... Eles são minha família... Cuidaram de mim... Vá você, Hanawa".

"- Do que é que esta falando? EU SOU SUA FAMÍLIA!!" gritou 13, então ao ver a negação de sua irmãzinha e que ela preferia ficar junto aos estranhos do que seu próprio sangue, a pupila de Hanawa se tornou pequena e o dourado em seu olhar aumento, então sua aura negra surgiu. "- Você vira comigo... Por bem ou por mau!".

"- Hey você não pode forçar ela!!", disse Ryuki, "- Cala a boca idiota! Você não passa de um humano desprezível!", vendo as garras do demônio de sua irmã indo em direção ao Ryuki, Yukinao protege, usando o seu demônio. "- Como pode proteger ele?!!" perguntou 13, "- Já disse! Eles são minha família... Eu vou protege-los, mesmo que tenha que ir contra você... Você diz que os demônios me mudaram, mas não foi eu que me tornei uma assassina!!"

Então, de repente, sem ter como se proteger, Hanawa usa as garras da outra mão, para furar as pernas de sua irmãzinha, que grita de uma intensa dor profunda. "- VOCÊ VAI VIR COMIGO MESMO QUE TENHA QUE TE MATAR!!!!" os demônios dentro de 13, estavam fora de controle com sua perda da calma, seus olhos chegaram a ficar completamente negros.

Ryuki tenta ajudar, batendo em 13 com a lata de lixo, enquanto sua prima mal consegue se mover por estar tão apavorada, mas Hanawa arremessa Ryuki para a parede, onde desloca o braço e a perna, por ela jogar a lata de lixo em cima da perna dele com muita força. "- PARA!!" gritou Yukina.

Vendo aquele sorriso bizarro no rosto de sua irmã, Yukina consegue se soltar das garras do demônio, cortando sua propria perna e então salta, em direção a sua irmã, onde a abraça e começa a chorar, pedindo que parede, mas ela só mente conseguia dar gritos demoníacos ao céu, estava completamente fora de si.

Então Yukina disse olhando para Ryuki, "- Obrigada..." e de repente, um laser atravessou o coração das duas ao mesmo tempo, olhando para onde o corpo de Sniper caiu, Ryuki viu a mão demoníaca de Yukina, segurando a arma de laser em pleno ar, com a mira apontada para o coração de sua irmã.

Assim ambas caem para trás e por ser a mais velha, Hanawa tem sua pele e órgãos consumidos pelos demônios, que saem do corpo dela e desaparecem voando pelo céu, onde logo depois seus ossos entram em chamas e viram cinzas que voam com o vento. E o mesmo começa acontecer com Yukina, que fica olhando para os primos com um sorriso em seu rosto até desaparecer completamente, deixando aquelas duas pessoas assustadas e com uma tristeza em seus corações no beco escuro de Kyoto.


Após o infeliz acidente ocorrido em Kyoto.

Dex arranjou um novo laboratório no fundo do oceano, perto dos Estados Unidos.

Todos os arquivos sobre a Experiência foram queimados e o caso foi dado como encerrado.

O Doutor Silver e a Doutora Alice conseguiram arrumar a bagunça feita por Hanawa e Sniper no centro da cidade.

Ryuki e sua prima não foram descobertos pela Dex, pois sumiram logo após o ocorrido.

Agora... Três meses depois...

Ryuki retorna para os Estados Unidos, para sua casa, enquanto que Suzuki permanece em Kyoto, com uma trágica lembrança de suas férias...


Um ano depois, Ryuki recebe uma carta de Kyoto, enviada sem identificação, com somente uma foto dentro, que ao ver o faz entrar em pânico e em desespero.

A foto era de sua prima... Esquartejada... Mas a força.



Fim.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Experiência - Parte 4/5



Após minutos na estrada, Sniper finalmente chega até a Comunidade de Ferro, onde ao olhar cuidadosamente para os corpos jogados em todo canto, nota que não foram mortos com alguma arma ou algo do tipo, mas sim, rasgados com força.

Então ele começou a andar pela comunidade atrás de alguma outra pista, rastro ou qualquer coisa que levasse ele a Experiência 13. Quando estava prestes a desistir de sua busca, nota uma fraca mancha de sangue no chão, no qual havia derretido o chão e formado um pequeno buraco, que se não tivesse afundado o pé ali, jamais teria visto e quanto observou melhor, notou que havia uma trilha de derretimento de terra e sangue.

Sniper foi seguindo o rastro de sangue que só ia aumentando conforme se aproxima, seguindo para o topo da comunidade, lá onde se encontrava as maiores casas e uma ponte que dava direto na rodovia central, o caminho mais rápido para o centro de Kyoto.

Cuidadosamente Sniper fui subindo pela estrada de terra até chegar ao topo, onde saiu no centro de varias casas e ao norte ficava a estrada para a rodovia central. O ninja assassino para de repente e começa a ouvir atentamente, então escuta um subindo vindo em sua direção, onde rapidamente saca a espada que trouxe em suas costas e se vira, então a coloca a frente do peito onde começa a ser arrastado para trás até atingir uma casa.

De repente a Experiência 13 saí de dentro de uma das casa, com seu cabelo violeta bem claro e sua franja caída cobrindo um de seus olhos dourados, assustadores. Estando usando um vestido vermelho que pegou do varal de uma casa da Comunidade de Ferro.

"- Então finalmente te encontrei... 13!!" disse para a garota, a olhando com a testa sangrando e o sangue escorrendo por cima de seu olho direito, enquanto segurava sua espada na mão direita. "- Estou cansada de você me perseguir... Morra!" ela grita logo que novamente ele escuta o zumbido, então dá um salto para o lado e corre em direção a ela, mas quando se aproxima o bastante para corta-la, ele é arremessado com o olhar dela, para o alto, onde roda e saca sua pista e começa um tiroteio em cima da garota.

"- Humano..." sussurrou 13, antes de devolver as balas paradas no ar, onde após cair no chão, Sniper começa a correr e salta para atras de um carro, se protegendo das baladas que o seguiam. Parecia uma chuva, só pelo barulho que fazia, quando as balas tocavam a lateral do carro.

Enquanto ficava escondido, se protegendo dos tiros, ele tira de um dos bolsos uma pequena granada, onde assim que o barulho sessa, a granada voa por cima do carro e para em frente 13, onde no mesmo instante ela vê Sniper parado de pé, com a pistola apontada para ela, "- Ham! Vamos ver o quanto é resistente", Sniper puxa o gatilho e a bala atinge a granada, onde a explosão arremessa 13 para a rodovia, batendo e rolando por cima de vários carros, fazendo-os brecar de repente e baterem uns nos outros, enquanto que Sniper se protegeu se abaixando atrás do carro.

"- Aah..." foi o que disse, após ver que seu corpo sangrava, 13 já não conseguia se manter de pé direito, pois o atropelamento a feriu muito mesmo tendo um corpo super resistente. A garota se levanta e começa a andar mancando em direção a um dos carros, quando Sniper subiu na rodovia e começou a atirar em 13 com sua metralhadora, mas novamente os tiros pararam, mas dessa vez ela arremessa os carros em direção a ele, que começa a correr e a pular para se esquivar dos carros.

"- Essa vai dar trabalho..." foi o que comentou consigo mesmo. Quando se deu por sua conta, 13 já não estava mais lá, havia desaparecido completamente, mas vendo o rastro de sangue, percebeu que ela saltou da ponte e foi para o meio da cidade. Sniper rouba um dos carros da ponte e parte em busca da fugitiva, correndo em alta velocidade.

Enquanto isso a Experiência 13, fugia, saltando entre os prédios de Kyoto, ainda com sua aura negra em volta de seu corpo e foi então que ela parou, ao cair em um beco escuro e sujo. 13 começou a caminhar lentamente, se apoiando na parede até não aguentar mais e cair no chão, descendo pela parede até ficar encostada, olhando para a rua, vendo todas aquelas pessoas passando, ignorando sua existência.


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A Experiência - Parte 3/5



Enquanto isso... No Laboratório da Dex.


"- Rápido! Mecham-se! Precisamos reconstruir este lugar o quanto antes!" ordenava a Doutora Alice que, de repente, escuta gritos vindo do fundo do corredor onde se localizava. "- Doutora! Doutora!! Temos um problema!!!" gritava o seu assistente, vindo correndo até sua pessoa.

Ela pergunta a ele o que é que ouve de tão grave, então ele mostra uns papeis a ela, no qual relatavam a confirmação de que Experiência 13 ainda estaria viva e em algum lugar da cidade de Kyoto. Isso a deixou pasma, mas nem disse nada, apenas se virou e com uma aparência séria, saí andando até o elevador onde desce para o subsolo, para encontrar Silver.

No momento que a porta do elevador se abre, Silver olha por cima dos ombros e diz "- Ela está viva não é?", onde Alice apenas o encara com seu olhar sério de desapontamento, mas logo ela revida a pergunta "- Como você sabe?" e ele se vira, olhando para a tela do computador onde informações de 13 eram mostradas, ele responde "- Por que... Localizamos altos níveis de contaminação".

Pois o sangue da garota era contagioso, se tocasse a pele de qualquer ser vivo, tinha a parte tocada derretida, sua combinação celular era muito parecida com a de um ácido, mas por alguma razão não afetava seus órgãos.

"- O que faremos?" perguntou a doutora, então Silver aperna o botão de comunicação no teclado do computador e fala ao microfone: "- Vá para o andar de armamento, temos uma missão para você". Então os dois doutores vão para o elevador, onde sobem para o andar de armamento, ao chegarem lá encontram Sniper, que havia acabado de sair da sala de treinamento, que ficava ao lado, suado e sem camiseta, ele encantava a doutora com seus músculos e seu olhar arrogante de tipico soldado convencido.

Sniper pergunta qual é o trabalho, então Alice responde que ele deve ir a cidade de Tokyo e capturar se possível viva, a Experiência 13. Logo ele começa a rir da cara dela e diz que a unica forma de trazer aquela coisa de volta é estando morta, então é quando Silver coloca uma pistola em suas mãos e diz "- Faça o que tiver que fazer, mas pare ela".

Rapidamente os funcionários especializados em criação e desenvolvimento de armas chegaram com as novas armas que Sniper usaria. Seus equipamentos iam desde um traje preto com super resistência e camuflagem instantânea á metralharas nucleares, com seus tiros que eram 6x mais rápidos que os de uma arma comum e tinha a capacidade de atravessar um tanque de guerra. Seu traje era completamente preto e seus equipamentos eram facilmente colocados junto a roupa em lugares de rápido acesso para Sniper, somente a parte da cabeça onde teve de tirar seus óculos, mas permaneceu de olhos fechados até colocar a máscara de ninja que não só o protegia a tiros, como também a bombas de gás toxico, mas recolocou seus óculos após sua máscara.

"- Ooh hey... Agora aquela vadiazinha vai se ver comigo". falou Sniper ao sentir seu corpo muito mais leve, apesar dos armamentos, então o Doutor Silver o avisou "- Lembre-se de ficar a mais de cinco metros dela, ou, poderá ser o seu fim!" e a Doutora Alice "- Apesar do super traje e dos equipamentos de ponta, não subestime Experiência 13".

Sem dizer uma palavra, Sniper somente anda para o elevador para descer para a garagem e pegar sua moto de corrida, mas antes de entrar no elevador ele sinaliza com o dedão para cima, para os doutores e o resto do pessoal na sala, então a porta se fecha e lá vai ele, carregando junto a ele um rastreador do sangue de 13, que ficava dentro de seu suposto "relógio de pulso".

Enquanto isso...

Ryuki e sua prima estavam com a garotinha sem nome, no parque perto do apartamento de Suzuki, onde a garota dos olhos amarelados corria por todo canto, brincando junto as outras crianças do parque, indo nos brinquedos simples que ali haviam como tobogã, balanço, enquanto seus "protetores" apenas ficavam sentados no banco, conversando.

"- Ryuki... Sabe eu até estou gostando de tê-la conosco..." ao ouvir isso Ryuki mostra um pequeno sorriso em sua face, mas de repente ele fica com um olhar de espanto, vendo uma garotinha encolhida, chorando, uma garotinha de pele clara e um cabelo curto violeta, bem claro, se acabando em lagrimas.

"- Anh... Tudo bem?" Perguntou Ryuki um pouco assustado, então a garotinha ergue a cabeça e mostra ser a mesma menina que ele encontrou na praia, então ela fica com uma aura negra em volta de seu corpo e a pupila dos olhos diminuí e eles se tornam mais amarelados. "- O que é isso?!" falou estando apavorado, nisso a garota salta em sua direção, gritando com uma voz demoníaca "- POR QUE FEZ ISSO COMIGOOOOO?!!".

Ryuki fica tão apavorado que tem seu corpo paralisado, então ela crava seus dentes em seu pescoço, nisso ele a atinge com um murro em seu rosto, mas ao fazer isso ele se vê novamente no parque, com a garotinha caída no chão a sua frente, com a bochecha vermelha e Suzuki olhando para ele, com medo, perguntando por que ele fez aquilo, por que bateu nela.

E quando ele dá uma boa olhada novamente, vê um sorvete caído perto de seu tênis e é quando Suzuki diz "- Ela só veio te trazer um sorvete que eu pedi! Qual é o seu problema Ryuki?" a garota começa a chorar, estando com medo de Ryuki, que fica com um olhar de pena, arrependido do fundo de seu coração.

Após tentar se desculpar com a cabeça baixa e o cabelo cobrindo os olhos, o garoto se levanta e saí correndo para longe, tentando compreender o que havia visto e o que tinha acontecido ali. Ao mesmo tempo sua prima, Suzuki, levava a garota de volta para o apartamento, para cuidar dela, pois havia levado um grande susto.


Enquanto isso... Do outro lado da cidade.


Sniper descansava em um quarto de motel, esperando seu rastreador dar algum sinal da Experiência 13. Começando a ficar entediado de tanto esperar, decide ligar a televisão e ver o noticiário que reportava uma trágica reportagem de pessoas que foram brutalmente assassinadas no lado leste de Kyoto, em uma velha estação de trem, onde desabrigados se reuniram e ali formaram seus lares, Comunidade de Ferro, era como se chamava aquele local.

Isso chamou muito a atenção dele, que se levanta e pega seu rifle encostado a cama e após colocar seu capacete, vai para o estacionamento do motel e pega sua moto, então parte em direção a Comunidade de Ferro, para investigar os vestígios deixado por 13, era o que ele suspeitava.




segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A Experiência - Parte 2/5



Um dia após a fuga de da Experiência 13...


Ryuki Serun é um jovem menino de 15 anos, americano, de pele morena e charmosos olhos castanhos, com um cabelo castanho claro caído perto das orelhas, de franja que chegava perto dos olhos, mas ficavam entre os olhos e as orelhas, deixando a testa aberta. E Suzuki Kaito, prima distante de Ryuki, o acompanhava caminhando pela praia, usando seu lindo vestido rosa com pétalas brancas de flores estreladas, possuía um par de lindos olhos castanhos escuro e um cabelo liso e macio até os ombros, preto, e tendo uma pele bem clara chamava a atenção de muitos rapazes.

Ryuki e Suzuki caminhavam tranquilamente pela praia, naquela linda manhã onde o sol havia acabado de nascer. "-vamos lá Ryuki! Vem!" foi o que sua prima lhe disse, ao puxa-lo pelo braço em direção ao mar, onde Suzuki se aproxima e tira seus chinelos para molhar em pouco seus pés, enquanto que seu primo fica de pé com um sorriso em seu rosto, olhando aquela jovem menina de braços abertos pro mar, sentindo a brasa fresca passando entre seus cabelos.

De repente ambos ficaram com olhares de espanto, ao verem que uma das ondas que se chocou com a praia, trazia uma garota de longos cabelos lisas e uma pele bem clara, estando nua e inconsciente. Por um momento ficaram apenas observando com medo, mas foi então que Suzuki gritou "-Ryuki dê sua jaqueta para ela!" e foi onde ele tirou sua jaqueta azul, ficando apenas com sua camiseta de manga curta preta, então após sua prima cobrir o corpo dela, enquanto ele permanecia de olhos fechados, ele disse "- Acho melhor levarmos ela para o hospital".

Ryuki a pega no colo e então corre junto a sua prima em direção ao hospital mais próximo, onde eles cuidam muito bem da garota e enquanto eles tratavam dos ferimentos de seu corpo, os dois primos aguardavam na sala de espera do local.

"- Ela passa bem, mas deve repousar" foi o que o doutor disse aos primos preocupados, então ele perguntou se ela era parente deles e eles responderam que não, que a encontraram adormecida e ferida na praia, então o doutor disse que ela não deve ficar sozinha, pois parece que levou uma pancada muito forte na cabeça e por enquanto ela deveria ficar sobre observação.

Suzuki perguntou para onde ela irá agora, então o doutor responde que terá que chamar os policiais e eles saberão o que fazer, mas é ai que Suzuki responde "- Não precisa, nós iremos cuidar dela", surpreso, Ryuki fala para ela "- O que?! Por que nós?" e ela responde que se sente mal em deixar a menina sozinha, ainda mais por eles terem encontrado ela, é quando os dois começam a discutir até finalmente Ryuki concordar em cuidar da menina.

De repente, eles ouvem os enfermeiros gritando e quando olham, garota está parada do outro lado da porta, onde os observa com seus grandes e carinhosos olhos amarelados, nas pontas dos pé, olhando pela pequena janela circular da porta, como se não tivesse a mínima noção do que estava acontecendo ali.

E é quando ela tenta se levantar mais para olhar que a porta abre e ela cai no chão, batendo o peito e onde começa a chorar feito uma criança quando se machuca. A garota estava vestida com a roupa de hospital, um verde limão que era completamente fechado tanto na frente quanto atrás, como uma saia sem decote.

De repente o menino se impressiona pelo o corpo dotado da jovem menina, que parecia ter apenas 13 anos de idade, enquanto sua prima já o olhava com raiva, pois não tinha um corpo tão belo apesar de ser mais velha que a menina, então ela dá um leve, mas forte tapa nas costas de Ryuki.

O doutor ajuda a menina a se levantar e pede que pare de chorar, então ao enxugar suas lagrimas, a garotinha fica com uma cara de choro de fazer qualquer um se encantar. Suzuki pergunta a ela qual é o seu nome, mas ela não consegue dizer, apesar de sua fala estar em perfeitas condições, ela não conseguia dizer uma palavra a não ser sons estranhos, ela mais parecia uma criança de 04 anos que não sabe falar.

"- Isso é normal doutor?" pergunta Ryuki, que é respondido com "- Sim, mas logo ela deve voltar a falar". Juntos eles saem do hospital e caminham de volta para a casa de Suzuki, onde Ryuki está hospedado por um tempo e agora a garota também. Ela saia correndo e pulando, como se tudo fosse novo e uma brincadeira sem fim, arranjando confusão para os primos que corriam atrás dela por todo a cidade.

Mais tarde eles finalmente chegam ao apartamento de Suzuki, não era muito grande, mas era o bastante para os três, pois os país de Suzuki sempre estavam viajando a negócios, então ela vivia praticamente sozinha no 7º andar de seu prédio que tinha 13º andares.

"- Não, para com isso! Não mexe ai! Para!" gritava Ryuki preocupado com a garota que só queria se divertir, Suzuki dava risadas de seu primo, o vendo correr atras da menina e então ela vai para a cozinha preparar o almoço deles e nesse momento, a garotinha cansa e deita no sofá da sala, junto a Ryuki, onde ambos ficam vendo televisão.

"- Ooooohhhh..." foi o que disse a garotinha impressionada, vendo o homem na televisão tirar um coelho da cartola, e isso faz Ryuki rir e comentar com sua prima "- Ela parece até uma criança", onde Suzuki sorri, por ver que pelo menos ele está se divertindo após a triste vida que veio levando.

Então o almoço fica pronto e a prima de Ryuki poem a comida a mesa, yakisoba era o que ela havia feito, então todos se sentam e os primos pegam os hashi para comerem, enquanto que a garota da uma cabeçada em seu prato e começa a comer feito um animal, esparramando comida pela mesa e se suando inteira.

"- Acho que ela não se lembra nem como come..." nisso Ryuki chama atenção da menina e mostra a ela como comer com os hashi, mas apesar dela o estar olhando, ela continua a comer da mesma maneira, então ele da uma leve cutucada em sua cabeça com o punho fechado e nisso a garota começa a chorar de manha, "- Hey não bate nela!" gritou Suzuki, "- Mais eu mal relei nela Su!" ele respondeu, então ela começa a acariciar a cabeça da menina dizendo que tudo bem, nisso ela se acalma, mas fica com um olhar de brava com Ryuki.

Ryuki e a garota se encaravam enquanto ele e a sua prima comiam e ela se lambuzava com o prato, dai ela para e encara ainda mais com suas bochechas cheias de ar, parecendo uma bonequinha e então ele fala "- O que foi?", nisso a garota pega seu prato e joga sobre a cabeça de Ryuki, que se levanta rapidamente da mesa, irritado e surpreso com a ação dela, "- Não! você não pode fazer isso!" disse Suzuki para a garota. "- Qual é o seu problema garota!?" gritou Ryuki.

O menino a olhou com raiva, como se quisesse bater na garota naquele momento e enquanto ela o encarava, de repente, ela abre o rosto e aponta o dedo para ele, onde começa a cair na risada, como uma garotinha boba. Nisso Suzuki se alivia e fica mais calma com a garota e ri junto a ela de seu primo, que ao ouvir a risada daquela inocente menina, esfria a cabeça e também começa a rir e então ele sai para tomar um banho, enquanto sua prima fica na mesa ensinando a menina a comer direito, ambas com um sorriso no rosto.

domingo, 4 de dezembro de 2011

A Experiência - Parte 1/5




A Experiência


Em algum lugar de Kyoto...


"-Alerta vermelho! Alerta vermelho! Todas as tropas se dirijam para o setor B-13" Era o que o alarme gritava, enquanto guardas equipados com capacetes, coletes e metralhadoras, corriam pelos corredor em direção a ala norte, onde duas duzias de guardas formaram uma barreira em frente ao grande portão de aço, com as iniciais "B-13".

Todos eles podiam ouvir claramente os disparos vindos de dentro da sala, onde o Doutor Silver e a Doutora Alice, monitoravam atrás da sala de controle, as câmeras no interior da B-13, onde uma pré-adolescente era mantida acorrentada em um crucifixo de ferro, com os olhos vendados por uma placa de ferro e o resto do corpo inteiro, menos a boca, estava enfaixado parecendo uma múmia. A garota era mantida sobre vigilância 24 horas, com metralhadoras automáticas, presas no alto da parede, apontadas para ela, o tempo inteiro.

Nesse dia, quando a enfermeira Rudy, foi levar a comida da Experiência 13 acabou se aproximando demais e isso por uma mera distração de sua mente, que vivia confusa com seus problemas amoroso, então a enfermeira foi partida ao meio de uma forma misteriosa, então as chaves que estavam em seu bolso, levitaram até a mesa de segurança e destravam as algemas que prendiam os pés e mãos da Experiência 13.

Imediatamente as metralhadoras foram acionadas e o alerta foi dado, então o fogo foi aberto, mas as balas paravam a sua frente e enquanto andava, as balas chegavam perto e caiam ao chão, foi então de repente, aos olhos do Doutor Silver as duas maquinas se destruíram sozinhas e o portão de aço, começou a ficar esburacado, como se algo grande o socasse.

"-Todas as unidades tomem cuidado! Não devem se aproximar mais de cinco metros da Experiência 13!" Foi o comando dado pela Doutora Alice através dos altos falantes. De repente, o portão de aço começou a se abrir pela metade em horizontal e a múmia caminhava lentamente para fora dele com uma aura negra em volta de seu corpo, sendo isso responsável por sua proteção, com as faixas que enrolavam seu corpo arrastando-se pelo chão, de repente, um clarão vermelho, dos tiros dos guardas, ordenados para eliminar a Experiência.

Como de esperando não funcionou, pois elas paravam antes de tocar a pele da garota, que continuava se aproximando, enquanto que os guardas iam se afastando, mas um deles acaba que tropeçando e nisso deixa uma de suas granadas escapar e rolar em direção a menina, que apenas olha para a pequena esfera esverdeada, fazendo-a flutuar diante dos olhos de todos. Apavorado, o guarda lá do fundo abre fogo e ao mesmo tempo a garota joga a granada, causando uma explosão e a morte de todos os guardas, menos dela, pois o fogo contornava seu corpo.

"-Tranquem todo o laboratório!" Falou Silver, então porta por porta começa se fechar diante a Experiência, que para e apenas observa por uns segundos, até um buraco ser feito naquela parede e a passar para o outro corredor, onde um banho se sangue é feito, pois guardas tentaram esfaqueia-la ou estavam a menos de cinco metros. Foram mortos de todas as maneiras possíveis, decepados, partidos em dois, esquartejados, abertos ao peito, buracos pelo corpo, tudo.

Então a Experiência 13 começa a dar seus primeiros passos, correndo, parede por parede foi sendo destruída do nada, enquanto ela passava tranquilamente, destroçando todos que tentavam impedi-la, era que trapasse-ar em um labirinto. Silver e Alice correram para o elevador, onde apertaram o botão "SS", para onde desceriam para o subsolo, mantendo-os seguros da menina múmia, que acabou de quebrar a ultima parede e sair para fora do laboratório, se encontrando em uma ilha, que somente tinha uma ponte que ligava a terra firme.

A Experiência 13 começou a correr para a ponte, enquanto as defesas automáticas do local tentavam detê-la. "Detonem a ponte ao meu sinal", foi o que Silver ordenou aos técnicos do subsolo, que controlavam todo o local atravessar do grande computador de segurança.

Quando estava para alcançar a ponde, uma explosão a parou e a fez olhar para três, vendo dois guardas segurando uma bazuka, bem na entrada frontal do laboratório. A garota começa a andar até eles, mas é derrubada pelo tiro dos guardas, apesar de não ser atingida, a pressão da bala a derrubou, então ao se levantar, bloqueia o próximo tiro e de repente, o chão começa a tremer e então uma enorme rocha começa a flutuar e é lançada em direção aos dois homens no portão, que são esmagados e tem o portão bloqueado pela enorme rocha.

Experiência 13 se vira e corre para a ponte, sendo apenas observada na mira do Sniper, um soldado excelente com uma mira sem igual, estava sempre de preto, equipado com suas armas e usando um óculos de sol para esconder seus olhos, que só os tirava para atirar com seu rifle, e tem uma pele escura que o ajuda ainda mais na camuflagem. Estando no alto de uma das torres do laboratório, ele a seguia com seu rifle, apenas esperando a ordem para atirar.

Os doutores observavam pelas câmeras de seguranças, espalhadas por toda a ilha, a garota correndo pela ponte, esperaram até ela chegar a metade e então foi quando ele disse "-Agora. Derrube-a". E então detonadores foram ativados, destruindo as extremidades da ponte, mas apesar de balançar e parecer que iria cair, a ponte não caiu, as duas pontas se manterão presas a ilha e a terra firme, apesar de não estarem tocando nenhuma das duas.

A Experiência 13 começou então a correr, pois a ponte tinha 4,99 m de comprimento, então era rápido e fácil para a garota escapar, mas foi quando chegaria a terra firme, que Sniper recebeu seu comunicado, "-Mate-a! Ela não pode chegar ao outro lado" e ao responder "-Ela não irá", um grande barulho assustou todos os pássaros daquela floresta em que Experiência 13 estava prestes a entrar, se não tivesse recebido um tiro em sua cabeça, acima de seu ouvido, quebrando a placa que cobria seus olhos e fazendo a escuridão sobre seu corpo sumir e a ponte despencar com junto a ela.

A menina caiu dentro daquele mar agitado, onde ao acordar no fundo do mar, abrindo seus lindos olhos amarelo mel, tem seu corpo puxado pela correnteza e assim, rola pela areia do fundo do mar, deixando um vermelho de sangue pelo caminho, após atingir sua cabeça em uma das rochas, assim se perdendo no mundo, deixando Silver e a Doutora Alice, mais que irritados com o próprio fracasso.






sábado, 3 de dezembro de 2011

A Tempestade - Parte 3/3



"Socorro! Socorro! Nós ajudem!" Gritou Jorge ao entrar correndo no hospital do centro da cidade, com Luíza carregando seu filho no colo, então logo os enfermeiros chegaram com a maca para socorrer o menino, onde o levaram para a sala de emergência.

Minutos depois, o médico chega a sala de espera e relata aos país que seu filho havia sofrido uma parada cardíaca, mas que por agora passava bem. Apesar do alivio ao saberem que seu filho já estava um pouco melhor, ainda tinham o coração na mão, batendo rapidamente por preocupação. Luíza estava tremula, o susto que levou foi muito grande, ver seu filho ter uma parada cardíaca, era demais para ela, enquanto que seu marido tentava manter a calma, escondendo sua preocupação, para não deixar Luíza ainda mais aflita.

Então o médico mostrou aos país o quarto no qual seu filho descansava, pois deveria passar pelo menos quatro dias no hospital até que tivessem a certeza de que era seguro para sua saúde ele sair do local. Ambos passaram a noite toda com seu filho, sentados sobre uma cadeira dura e desconfortável, ao lado da macia cama de Lucas.

O dia se passou e mais uma noite chegou, estando cansado, Luíza diz a seu marido que ele deve voltar para casa, para descansar que ela cuidaria de seu filho. Jorge não discutiu e após beijar sua esposa, volta para casa, deixando seu filho e mulher no hospital.

Já era quase duas da manhã e Luíza dormia sobre a cadeira ao lado de seu filho, que de repente, acorda lentamente e olha para os lados, onde vê sua mãe dormindo e a televisão ligada. Lucas tenta se levantar, tenta sair da cama, mas não consegue, pois ainda estava fraco, só o que podia fazer era mudar os canais com o controle remoto sobre o colo de Luíza.

Então aquele terrível som novamente, as pequenas batidas de chuva na janela do quarto, o faziam tremer e os batimentos acelerarem, onde a maquina começava a gritar "bip... bip...! bip! bip!!" Lucas tentou não dar atenção a chuva que começou a cair do lado de fora, começou a mudar os canais até chegar a um desenho animado, o que o começou a fazer se sentir melhor.

Mas de repente, a imagem começou a se destorcer e a ficar cheia de chuviscos, até sair do ar e aquelas listras com aquele ruido ficar passando direto. Irritado com o som, Lucas desliga a tv e fica no quaro escuro, olhando para o teto e ouvindo o som da chuva, até um novo som o assustar, como se algo afiado batesse contra o vidro.

Seu peito se enche e seus olhos crescem, então para dentro da coberta ele se esconde, mas não deixava de ouvir aquele barulho perturbador de algo batendo a janela, como se pedisse para entrar. Lentamente o lençol começou a descer, então Lucas espia a janela para ver o que faz aquele som e foi quando ele olhou para o lado de fora, que um raio clareou o quarto e um trovão o fez saltar da cama e cair ao chão, onde com os fortes ventos as janelas se abriram.

Luíza acordou no susto, vendo seu filho caído no chão e com o som daquela ventania, de uma simples chuva a uma poderosa tempestade. Rapidamente se levantou e ergueu seu filho, o locando sobre a cama novamente, então foi até a janela para fechada, mas ao que se aproximou uma maçã, violentamente acerta sua face, derrubando-a no chão.

Lucas vai a ponta da cama para ver como está sua mãe e dá um grito de apavoro, ao ver que os olhos e boca dela, foram cobertos por pedaços de maçã, por onde sangravam pelos cantos, dos olhos e da boca.

Ao olhar para a janela, ouvindo um trovão gritando seu nome, nota uma coruja sentada sobre o galho de uma arvore, parecendo que a chuva a contornava, pois ela estava intacta debaixo daquela tempestade, não se movia de jeito algum, somente ficava a observar com seus grandes olhos.

De repente ela da um grande salto em direção ao quarto, então voa para cima de Lucas, onde grita bem alto ao seu ouvido e logo sua visão começa a escurecer e a tudo ficar preto, sendo a ultima coisa a ver, os grandes olhos arrepiantes da coruja.

Ao abrir seus olhos, Lucas se vê no campo de sua casa, olhando para a porta da frente, onde um jovem rapazinho brincava alegremente naquela pequena poça d'água. Um amigo do menino chega e o convida para brincarem de pique-esconde, então o jogo começa e eles saem para brincar, onde o garotinho vai no seleiro da casa para se esconder e Lucas o segue.

No seleiro da casa havia um poço, bem no centro, mas onde o jovem garoto se esconde é atrás de uns pneus de carro velho que ali haviam. Segundos depois o outro menino chega lá e começa a olhar, então acha o amigo, que irritado, fala que ele roubou e que devem começar novamente, mas o menino não aceita, diz que foi justo e não olhou, então os dois começam a brigar e a rolarem pelo chão, enquanto Lucas somente observava e tentava entender aquilo.

E é então que após se levantarem, o amiguinho, sem querer acaba empurrando o outro menino, que tropeça e caem dentro do poço, o jovem rapaz grita por socorro, pois estava desesperando, enquanto que o outro sem saber o que fazer, com medo ele sai correndo, para pedir ajuda.

E ao passar por Lucas, ele percebe que o menino que jogou o outro dentro do poço, era seu pai e nisso ele corre e sobe no poço, para olhar o outro menino, que desesperado tentava se manter com a cabeça fora d'água, batendo seus pés rapidamente, pois não sabia nadar.

Lucas se vira e vê seu pai voltando correndo, com o rosto molhado de lagrimas de arrependimento, com o pai do menino que caiu no poço, junto a ele. Que joga uma corda para tentar salvar seu filho, que amarrou a corda em sua cintura e começou a ser puxado pelo seu amigo e seu pai, mas ao mesmo momento uma forte tempestade começou lá fora, fazendo o local todo balançar e as coisas tremer.

Foi com uma forte ventania, que um saco de maçãs cai da par-telheira e rolam até atingirem o calcanhar de Jorge, fazendo soltar a corda e cair para trás, chutando sem querer o pai de seu amigo, que vai para frente e bate a barria no poço, largando de vez a corda, fazendo seu filho despencar quase já na ponta até o fim do poço, onde bate sua cabeça e desmaia.

Nisso o garotinho morre afogado ao som das lagrimas do pai e do amigo, enquanto agoniado Lucas ficou e sentindo-se incomodado, começa a olhar de um lado para o outro, em todas as direções e é então que nota, que dali do seleiro, tinha uma vista perfeita direto para o quarto do menino, que morava na casa e olhando bem, se assustou vendo um filhotinho de coruja, na ponta da janela, olhando diretamente para o poço com aqueles olhos marrons.

Após abrir seus olhos, assustado com o coração acelerado, Lucas se via deitado na cama do hospital, com sua mãe dormindo ao seu lado na cadeira, a televisão ligada no jornal e o tempo calmo lá fora.

Lucas se recuperou e a primeira coisa que pediu aos seus país após sair do hospital foi a mudança para uma nova casa, onde Jorge concordou imediatamente, pois até ele começou a se sentir assustado com tudo aquilo. Enquanto os país colocavam as malas no carro, Lucas estava em seu quarto vazio, onde se aproximou da janela e ao olhar para fora, a primeira coisa que lhe bateu a vista, foi um campo vazio acimentado.

Então ele da meia volta e do quarto, onde desce para fora da casa a encontrar seus país, entra para dentro do carro e saem depressa, onde Lucas olha pelo vidro de trás do carro e vai se afastando, olhando aquela antiga casa branca com a macieira sem folhas ao lado, com uma enorme coruja de olhos marrons, olhando o carro da família ir embora.


Três meses depois após a partida da família de Lucas daquela casa de campo, o casal desapareceu e o único filho deles foi encontrado um mês depois, afogado dentro da banheira da antiga casa.

Uma coruja foi encontrada junto ao corpo de Lucas...

E nenhuma maçã nasceu novamente daquela arvore...

Mas uma maçã risonha foi encontrada sobre o concreto, afastado da casa...


Fim.