quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A Tempestade - Parte 1/3


A Tempestade



Em uma noite de tempestade, um menino de pele clara e olhos castanhos, com um cabelo castanho claro, dormia tranquilamente com o som da chuva.

Mais a ventania ficava cada vez mais forte e sua casa se localizava-se afastado das cidades grandes, pois eram pessoas simples e gentis, de bom coração. Ao lado da casa, tinha uma linda e grande macieira, que com os ventos, batia na janela do garoto, que acorda com um ar de susto.
O seu coração estava acelerado, seus olhos inquietos, olhou para o quarto rapidamente, mas com atenção e viu que nada anormal tinha ocorrido, todos os brinquedo estavam guardados em seu guarda-roupa a frente da cama, com um tapete redondo no meio do quarto.

Aliviado, o garoto tenta-se novamente de lado e tenta dormir, mas quando está prestes a pegar no sono, um barulho ainda mais forte o acorda. Preocupado, o menino decide checar, levanta-se e coloca seu chinelo, onde se aproxima lentamente da janela de seu corpo, com a mão erguia e quase tocando o vidro, um raio caí ao horizonte de sua vista, mas foi tão forte, que sua luz clareou todo o quarto, assustando ainda mais o pobre menino.

Engolindo sua saliva e tomando coragem, o menino chega a janela e ergue o vidro, onde coloca a cabeça para fora e olha de um lado para o outro, mas nada ele vê, então quando está para voltar a cabeça para dentro, uma forte corrente de ar o joga para o chão, onde apavorado, se levanta e corre para fechar janela, que esbugalha os olhos ao que foi fechar e uma maçã travar a janela, a maçã vinda com a corrente de ar, o apavorou e o fez correr para demais das cobertas e ali se esconder, tremendo de medo.

Após uma hora, o garoto pega no sono e acaba dormindo. No dia seguinte, ao acordar, salta da cama e imediatamente olha para janela, que estava fechada e sem marcas de maçã, o que o preocupava, mas acabou se convencendo de ser apenas um sonho.

Na noite seguinte, era mais calma, uma noite silenciosa de poucas nuvens, com uma brilhante lua cheia. Por volta das onze da noite, o garoto decide ir tomar banho, pois já não tomava um a dois dias, não era uma criança muito de se levar, pois sempre brincava com os amigos pelas redondezas da fazenda.
Deliciando-se com a quente água que escorria por seu corpo, sentiu-se um arrepio na pele, pois uma corrente fria passava pelo retrovisor da janela, onde logo a fechou para se sentir mais quente. Após seu banho, o garoto se enxuga com a toalha e pega sua escova para escovar os dentes, enquanto olhava para o seu espelho embaçado, que como qualquer criança, tinha a mania de fazer rostos no espelho.

Lucas, o garotinho de olhos castanhos, com a ponta do dedo indicador desenhou um rosto feliz : ), com dois olhos e uma boca, após cuspir a pasta em sua boca e secar seu rosto, Lucas retorna para o quanto onde colocaria seu pijama para dormir, mas ao sair do banho, pingos escorrem pelas dobras superiores do espelho, transformando seu rostinho feliz, em um rosto triste : (.

Deitado em sua casa, vestido e pronto para dormir, Lucas reza por uma boa noite de sono e pelo ótimo dia que teve e nesse momento escuta uma pequena batida na janela, que não o incomoda, mas novamente outra batida, e mais uma, mais, mais e mais, até que elas aumentam de uma forma impressionante, onde ao se virar, vê a chuva que caia lá fora, uma tempestade de frente para sua casa.

Lucas estranhou, pois o céu estava limpo, não parecia que iria chover, mas deu muita atenção e fui-se a cobrir, fechando os olhos e dormindo. Durante a noite, por volta das duas da manhã, o garotinho rolava pela cama, de um lado para o outro, suando e com uma forte respiração, como se estivesse fugindo de algo, até que ao som de um trovão, Lucas rola para fora da cama e acorda no clareamento do céu, com um a caída de um relâmpago.

A temperado de seu quarto começa a se elevar e seu suor a aumentar, sentindo-se abafado, o menino resolve abrir um pouco a janela, só para entrar um ar. Então se levanta e vai até a janela, onde a ergue uns centímetros. Logo se sente mais refrescado e assim volta em direção a sua cama, mas um forte barulho o faz gritar de medo, acordando seus pais que correm para seu quarto.

Jorge e Luíza, país de Lucas, encontram seu filho caído no chão, tremendo de frio com os olhos esbugalhados, com medo de alguma coisa, Luíza corre a abraça seu filho, onde tenta acalma-lo, enquanto que Jorge se aproxima da janela para fecha-la e ao que seus dedos se aproximam, uma maçã se estoura na janela, onde assusta até os país de Lucas, que levam seu filho para o quarto deles.

Logo que saíram do quarto, não demorou muito para a chuva começar a tirar a massa de maçã da janela, que conforme se escorria... Um rosto risonho se formava.


Um comentário: