terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A Experiência - Parte 3/5



Enquanto isso... No Laboratório da Dex.


"- Rápido! Mecham-se! Precisamos reconstruir este lugar o quanto antes!" ordenava a Doutora Alice que, de repente, escuta gritos vindo do fundo do corredor onde se localizava. "- Doutora! Doutora!! Temos um problema!!!" gritava o seu assistente, vindo correndo até sua pessoa.

Ela pergunta a ele o que é que ouve de tão grave, então ele mostra uns papeis a ela, no qual relatavam a confirmação de que Experiência 13 ainda estaria viva e em algum lugar da cidade de Kyoto. Isso a deixou pasma, mas nem disse nada, apenas se virou e com uma aparência séria, saí andando até o elevador onde desce para o subsolo, para encontrar Silver.

No momento que a porta do elevador se abre, Silver olha por cima dos ombros e diz "- Ela está viva não é?", onde Alice apenas o encara com seu olhar sério de desapontamento, mas logo ela revida a pergunta "- Como você sabe?" e ele se vira, olhando para a tela do computador onde informações de 13 eram mostradas, ele responde "- Por que... Localizamos altos níveis de contaminação".

Pois o sangue da garota era contagioso, se tocasse a pele de qualquer ser vivo, tinha a parte tocada derretida, sua combinação celular era muito parecida com a de um ácido, mas por alguma razão não afetava seus órgãos.

"- O que faremos?" perguntou a doutora, então Silver aperna o botão de comunicação no teclado do computador e fala ao microfone: "- Vá para o andar de armamento, temos uma missão para você". Então os dois doutores vão para o elevador, onde sobem para o andar de armamento, ao chegarem lá encontram Sniper, que havia acabado de sair da sala de treinamento, que ficava ao lado, suado e sem camiseta, ele encantava a doutora com seus músculos e seu olhar arrogante de tipico soldado convencido.

Sniper pergunta qual é o trabalho, então Alice responde que ele deve ir a cidade de Tokyo e capturar se possível viva, a Experiência 13. Logo ele começa a rir da cara dela e diz que a unica forma de trazer aquela coisa de volta é estando morta, então é quando Silver coloca uma pistola em suas mãos e diz "- Faça o que tiver que fazer, mas pare ela".

Rapidamente os funcionários especializados em criação e desenvolvimento de armas chegaram com as novas armas que Sniper usaria. Seus equipamentos iam desde um traje preto com super resistência e camuflagem instantânea á metralharas nucleares, com seus tiros que eram 6x mais rápidos que os de uma arma comum e tinha a capacidade de atravessar um tanque de guerra. Seu traje era completamente preto e seus equipamentos eram facilmente colocados junto a roupa em lugares de rápido acesso para Sniper, somente a parte da cabeça onde teve de tirar seus óculos, mas permaneceu de olhos fechados até colocar a máscara de ninja que não só o protegia a tiros, como também a bombas de gás toxico, mas recolocou seus óculos após sua máscara.

"- Ooh hey... Agora aquela vadiazinha vai se ver comigo". falou Sniper ao sentir seu corpo muito mais leve, apesar dos armamentos, então o Doutor Silver o avisou "- Lembre-se de ficar a mais de cinco metros dela, ou, poderá ser o seu fim!" e a Doutora Alice "- Apesar do super traje e dos equipamentos de ponta, não subestime Experiência 13".

Sem dizer uma palavra, Sniper somente anda para o elevador para descer para a garagem e pegar sua moto de corrida, mas antes de entrar no elevador ele sinaliza com o dedão para cima, para os doutores e o resto do pessoal na sala, então a porta se fecha e lá vai ele, carregando junto a ele um rastreador do sangue de 13, que ficava dentro de seu suposto "relógio de pulso".

Enquanto isso...

Ryuki e sua prima estavam com a garotinha sem nome, no parque perto do apartamento de Suzuki, onde a garota dos olhos amarelados corria por todo canto, brincando junto as outras crianças do parque, indo nos brinquedos simples que ali haviam como tobogã, balanço, enquanto seus "protetores" apenas ficavam sentados no banco, conversando.

"- Ryuki... Sabe eu até estou gostando de tê-la conosco..." ao ouvir isso Ryuki mostra um pequeno sorriso em sua face, mas de repente ele fica com um olhar de espanto, vendo uma garotinha encolhida, chorando, uma garotinha de pele clara e um cabelo curto violeta, bem claro, se acabando em lagrimas.

"- Anh... Tudo bem?" Perguntou Ryuki um pouco assustado, então a garotinha ergue a cabeça e mostra ser a mesma menina que ele encontrou na praia, então ela fica com uma aura negra em volta de seu corpo e a pupila dos olhos diminuí e eles se tornam mais amarelados. "- O que é isso?!" falou estando apavorado, nisso a garota salta em sua direção, gritando com uma voz demoníaca "- POR QUE FEZ ISSO COMIGOOOOO?!!".

Ryuki fica tão apavorado que tem seu corpo paralisado, então ela crava seus dentes em seu pescoço, nisso ele a atinge com um murro em seu rosto, mas ao fazer isso ele se vê novamente no parque, com a garotinha caída no chão a sua frente, com a bochecha vermelha e Suzuki olhando para ele, com medo, perguntando por que ele fez aquilo, por que bateu nela.

E quando ele dá uma boa olhada novamente, vê um sorvete caído perto de seu tênis e é quando Suzuki diz "- Ela só veio te trazer um sorvete que eu pedi! Qual é o seu problema Ryuki?" a garota começa a chorar, estando com medo de Ryuki, que fica com um olhar de pena, arrependido do fundo de seu coração.

Após tentar se desculpar com a cabeça baixa e o cabelo cobrindo os olhos, o garoto se levanta e saí correndo para longe, tentando compreender o que havia visto e o que tinha acontecido ali. Ao mesmo tempo sua prima, Suzuki, levava a garota de volta para o apartamento, para cuidar dela, pois havia levado um grande susto.


Enquanto isso... Do outro lado da cidade.


Sniper descansava em um quarto de motel, esperando seu rastreador dar algum sinal da Experiência 13. Começando a ficar entediado de tanto esperar, decide ligar a televisão e ver o noticiário que reportava uma trágica reportagem de pessoas que foram brutalmente assassinadas no lado leste de Kyoto, em uma velha estação de trem, onde desabrigados se reuniram e ali formaram seus lares, Comunidade de Ferro, era como se chamava aquele local.

Isso chamou muito a atenção dele, que se levanta e pega seu rifle encostado a cama e após colocar seu capacete, vai para o estacionamento do motel e pega sua moto, então parte em direção a Comunidade de Ferro, para investigar os vestígios deixado por 13, era o que ele suspeitava.




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